Como não ficar refém das bandeiras tarifárias

Como não ficar refém das bandeiras tarifárias?

A conta de luz tende a ficar cada vez mais cara no modelo tradicional de geração de energia. Essa situação poderá ser percebida a partir das bandeiras tarifárias. Afinal, são elas que apontam para os consumidores se a cobrança pelo consumo elétrico está mais alta ou não.

Contudo, existem formas de evitar que essas bandeiras tenham tanto impacto na conta de energia. Por isso, elaboramos este artigo. Nele você entenderá o que são as bandeiras tarifárias, como elas afetam suas economias e como a geração de energia limpa pode ser a melhor estratégia para não ficar refém desse sistema.

Boa leitura!

O que são bandeiras tarifárias e qual seu impacto na conta de energia?

Para compreender como economizar na energia, evitando ficar refém das bandeiras tarifárias, é preciso entender o que são tais bandeiras e como elas afetam suas economias. Nesse sentido, é possível compreendê-las como um sistema que sinaliza se haverá ou não acréscimo no valor de energia para os consumidores finais.

Esse modelo existe por conta das condições de geração de energia elétrica padrão. Como a principal forma de geração de energia no Brasil são as usinas hidrelétricas, quando há alguma variação nessa dinâmica, é necessário que ocorram acréscimos nas contas de energia.

Imagine, por exemplo, um período em que ocorrem poucas chuvas, fazendo com que os reservatórios das hidrelétricas diminuam. Nesses momentos, pode ser necessário acionar as termelétricas, para garantir o atendimento. Embora essa medida funcione, o custo final é elevado — visto que as termelétricas utilizam fontes mais caras e não-renováveis de geração de energia.

Assim, quando esse tipo de situação ocorre, a bandeira vermelha (ou até mesmo a de escassez hídrica) é acionada, o que gera aumento no valor final pago pelo consumidor. Também vale notar que existe um movimento de encarecimento dos insumos para as termelétricas, o que aumenta ainda mais o valor da conta de luz.

Como não ficar refém das bandeiras tarifárias?

Como foi possível notar, as bandeiras tarifárias estão diretamente ligadas à maneira como a energia elétrica é gerada e impactam o valor final da conta de energia paga pelo consumidor final. Embora essa seja a realidade da maior parte das pessoas no Brasil, é possível adotar determinadas estratégias para evitar esses gastos.

Uma das principais formas de não ficar refém das bandeiras tarifárias, é optar pela geração distribuída. Compreenda com ela funciona a seguir:

Geração Distribuída

A Geração Distribuída, já regulamentada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), consiste na geração de energia elétrica a partir de painéis fotovoltaicos. Assim, a partir da captação da energia solar é possível produzir energia elétrica.

Existem diferentes formas de ter acesso a essa produção. Por um lado, você pode ter as instalações em sua própria casa. No entanto, essa tende a ser uma alternativa que exige uma quantia considerável de investimento.

Por outro lado, é possível contratar uma empresa geradora, que possui uma usina. Nesse caso, não é necessária a instalação de painéis solares, o que barateia o serviço. A partir da contratação do serviço de geração distribuída, você passa a utilizar uma usina compartilhada, sendo beneficiado por ela.

Em termos práticos, funciona assim: os créditos produzidos pela usina compartilhada serão enviados à distribuidora de sua localidade. Essa, por sua vez, fará o abatimento do valor em sua conta de energia que, em alguns casos, pode chegar até 95% no valor da conta.

Dessa forma, a geração distribuída surge como uma das principais maneiras de não ficar refém das bandeiras tarifárias. A partir de uma parceria com uma empresa geradora, os consumidores podem ter acesso a energia sem precisar ficar reféns das usinas hidrelétricas. Além de economizar na conta de luz, você também contribui para uma geração de energia limpa e renovável.

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